"Meu corpo é feito tanto de sangue e ossos quanto de memória", p 10.
Sou leitor da literatura ficcional e ensaística de Colm Tóibín há
tempos. Creio poder constatar: "O testamento de Maria" é um livro
primoroso, ápice de requinte, delicadeza
e "olho livre", de uma rara condensação entre forma e conteúdo, amoral -
naquilo que isso implica destemor e vontade. Virei a madrugada lendo,
sem parar. E ao terminar, quantos pensamentos!
No mais, as palavras
de Edmund White traduzem bem o que senti: "Este é um livro curto, mas
denso como um diamante. É tão trágico quanto uma Pietá espanhola, mas
completamente herético. Tóibín consegue preservar toda a dignidade de
Maria sem endossar os mitos que se acumularam em torno dela".
terça-feira, julho 30, 2013
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