Enquanto passeava na abertura da exposição Heartbeat (MAM RJ), fiquei procurando os motivos que levaram o trabalho de Nan Goldin a ser proibido em outro centro cultural da cidade. A censura e a proibição são sempre assustadoras, ainda mais para nós que já passamos por isso há pouco tempo.
Confesso que não encontrei os tais motivos.
De fato, revi o trabalho de uma fotógrafa que consegue tão grande intimidade com seu(s) fotografado(s) que faz da câmara um objeto completamente ôrganico (hibridizado) à cena capturada.
Cheguei à conclusão de que Nan Goldin fotografa pessoas em estado-de-vida, ela quer capturar os afetos (agrados e desagrados) que movem seus parceiros de cena.
Há erotismo? Há. Há genitálias à mostra? Há. Mas aí está a assinatura de Goldin: o erotismo e o sexo explícito estão em consonância com os afetos das pessoas.
Levo-me a crer que talvez seja isso que incomode tanto, num país onde mantemos a moral por um fio (dental).
Em tempo: a exposição Heartbeat fica em cartaz até 08 de abril.
De fato, revi o trabalho de uma fotógrafa que consegue tão grande intimidade com seu(s) fotografado(s) que faz da câmara um objeto completamente ôrganico (hibridizado) à cena capturada.
Cheguei à conclusão de que Nan Goldin fotografa pessoas em estado-de-vida, ela quer capturar os afetos (agrados e desagrados) que movem seus parceiros de cena.
Há erotismo? Há. Há genitálias à mostra? Há. Mas aí está a assinatura de Goldin: o erotismo e o sexo explícito estão em consonância com os afetos das pessoas.
Levo-me a crer que talvez seja isso que incomode tanto, num país onde mantemos a moral por um fio (dental).
Em tempo: a exposição Heartbeat fica em cartaz até 08 de abril.
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