Comentado aqui em janeiro, quando houve a pré-estréia, finalmente entra em cartaz neste fim de semana Dans Paris.
Terceiro longa-metragem do francês Christophe Honoré, o filme se apresenta como uma delicada e masculina investigação do amor fraternal. Delicada porque o diretor consegue obter unidade entre o frescor da juventude de Jonathan (Louis Garrel, de Os Sonhadores) e a depressão profunda de Paul (Romain Duris, de Albergue espanhol).
Masculina porque o filme tematiza as formas de se demonstrar carinhodentro do universo masculino. É também sobre parceria e cumplicidade. Aceitação e recuo.
Paul acabou de sair de um casamento. Romântico, não sabe lidar com a perda e volta para a casa do pai (Guy Marchand), o chefe de família tão amoroso quanto desajeitado em demonstrar seus sentimentos. A tristeza de Paul contrasta com a alegria do irmão Jonathan, que resolve fazer de tudo para resgatar o irmão de seu estado melancólico, enquanto se mostra ao espectador.
As mulheres, sem que isso nunca seja depreciativo, são apenas coadjuvantes e/ou os estopins das inquietações. Assim, Em Paris (título brasileiro) resulta numa linda homenagem à Nouvelle Vague de François Truffaut, na forma da história de dois irmãos. Imperdível!
Masculina porque o filme tematiza as formas de se demonstrar carinho
Paul acabou de sair de um casamento. Romântico, não sabe lidar com a perda e volta para a casa do pai (Guy Marchand), o chefe de família tão amoroso quanto desajeitado em demonstrar seus sentimentos. A tristeza de Paul contrasta com a alegria do irmão Jonathan, que resolve fazer de tudo para resgatar o irmão de seu estado melancólico, enquanto se mostra ao espectador.
As mulheres, sem que isso nunca seja depreciativo, são apenas coadjuvantes e/ou os estopins das inquietações. Assim, Em Paris (título brasileiro) resulta numa linda homenagem à Nouvelle Vague de François Truffaut, na forma da história de dois irmãos. Imperdível!
Um comentário:
Oi, Leonardo!
Estou louca pra ver esse filme. Parece interessante e o Louis Garrel é um pedaço de mal caminho!
Abraço!
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