Entre outros, vi por estes dias:
Filme = Comer, rezar, amar = Uma viagem ao simples; à beleza da calma. Surpreendi-me gostando muito do que via durante a sessão.
Filme = Red = Atuações impagáveis de um elenco estrelar e competentíssimo. Ação e humor em casamento feliz.
Filme = Minhas mães e meu pai = Um bom sessão da tarde, com o que há de mais conservador nas relações afetivas, mesmo as gays.
Filme = Abutres = Precisão cirúrgica, crua, na abordagem do incômodo tema matriz.
Filme = Os outros caras = Muito bom perceber a evolução de um ator. E a dupla Mark Wahlberg e Will Ferrell rende bastante.
Filme = A rede social = Não há quase nem uma intervenção ficcional, o que limita a complexificação motivacional das personagens (reais).
Teatro = Comédia Russa = A harmonia do elenco é contagiante. A encenação foge do lugar comum e brinca com as possibilidades do ótimo texto.
Teatro = Kafka = Texto interessante, mas com sérios problemas de direção. A redundância talvez seja o maior problema.
Teatro = Fuerza bruta = Uma mistura de rave, happening, teatro, acrobacia... que tira o espectador do eixo.
Teatro = Mais respeito que sou tua mãe = Claudia Jimenez sempre impecável, dona da cena, mas acompanhada por competentes companheiros de ofício.
Teatro = Pterodátilos = O elenco é afiadíssimo. O texto é um absurdo de bom. A encenação é espetacular.
Teatro = A garota do biquini vermelho = A homenagem a Sonia Mamede é mais do que louvável, é imprescidível, mas falta glamour.
Teatro = A casa de Bernarda Alba = O poder de um texto bem escrito atravessa épocas e se mantem vigoroso. Aliado à boa montagem (atuações, figurino, cenário...) resulta em um espetáculo digno deste adjetivo.
Teatro = Maria do Caritó = Como nordestino, estou cansado de ver grosserias com nossa contribuição cultural. Maria do Caritó é comovente, ri e me emocionei algumas várias vezes. A sutileza e o cuidado com o humano das personagens são de uma precisão difícil de ser vista hoje em dia.
Teatro = Os homens são de marte e é para lá que eu vou = A empatia é rápida, muito pela simpática Mônica Martelli. O desenvolvimento da personagem fica muito próximo das questões nossas cotidianas.
terça-feira, dezembro 07, 2010
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